Você sabia que Cleópatra viveu mais perto da invenção do iPhone do que da construção das Pirâmides de Gizé?
Cleópatra e o IPhone Juntos na mesma frase?! Fazer tal comparação parece ser algo inacreditável à primeira vista, não é mesmo? Quando pensamos no Egito Antigo, nossa mente frequentemente associa automaticamente Cleópatra às grandes pirâmides, como se ambos fizessem parte de uma mesma era longínqua. No entanto, a realidade é surpreendentemente diferente da que pensamos, bem diferente. Cleópatra viveu em uma época muito mais próxima da nossa do que do tempo em que as famosas pirâmides foram erguidas sobre as terras egípcias.
Cleópatra e sua era
Até onde se sabe, Cleópatra foi a última rainha do Egito, reinou entre 51 a.C. e 30 a.C. Ela é famosa por sua inteligência, beleza e pelas alianças políticas que formou com Júlio César e Marco Antônio, líderes poderosos da Roma Antiga. Intrigas políticas, romances dramáticos e uma luta intensa marcaram sua vida, enquanto ela buscava manter a independência do Egito diante do crescente poder romano.
Enquanto isso, as Pirâmides de Gizé já eram muito antigas quando a Última Rainha nasceu. Segundos estudos os Egípcios (ou aliens, segundo as “teorias da conspiração”) as construíram por volta de 2.560 a.C., durante o reinado do faraó Quéops, isso significa que elas estavam de pé havia mais de dois milênios quando Cleópatra subiu ao trono. Ou seja, para ela, essas maravilhas do mundo antigo eram tão distantes no tempo quanto a Roma Antiga ou o Nascimento de Cristo é para nós hoje em dia!
Distância temporal das Pirâmides
As Pirâmides de Gizé, especialmente a Grande Pirâmide, foram construídas durante o auge da civilização egípcia. Esses monumentos, dedicados aos faraós como túmulos grandiosos, são algumas das estruturas mais antigas ainda em pé nos tempos modernos. Para se ter mais precisamente uma ideia, elas foram erguidas cerca de 2.500 anos antes de Cleópatra nascer.
Para começar, o intervalo de tempo entre a construção das pirâmides e o reinado de Faraó é, surpreendentemente, maior do que o período que nos separa do lançamento do primeiro iPhone pela Apple, em 9 de janeiro de 2007. Dessa forma, percebemos como esses eventos históricos, aparentemente distantes, se comparam de maneira inesperada.
A conexão com o presente
Fazer uma comparação tão inesperada quanto essa ilustra como o tempo pode ser distorcido na nossa percepção. Muitas vezes, tendemos a agrupar todos os eventos do ‘passado’ como se estivessem igualmente distantes. Contudo, ao analisarmos fatos como esse, percebemos que diferentes eras da história humana estão, na verdade, muito mais conectadas com o presente do que costumamos imaginar.
Se você achava que Cleópatra e as Pirâmides de Gizé pertenciam ao mesmo momento da história, agora sabe que a tecnologia moderna e o reinado de Cleópatra estão mais próximos cronologicamente. Isso nos faz questionar outros eventos históricos sob essa nova ótica, não é?
A história é cheia de surpresas e desconstruções de percepções. Entender as distâncias temporais entre eventos que parecem “antigos” nos ajuda a apreciar a riqueza e a complexidade da cronologia humana.
Que outras figuras históricas ou momentos podem estar mais conectados ao presente do que pensamos?